domingo, 14 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Quintas Quebradas - Tia Odete
A aldeia da Quintas das Quebradas, no concelho trasmontano de Mogadouro, viveu "um dos maiores incêndios" de que há memória, As chamas em diversas frentes com alguns quilómetros de extensão consumiram oliveiras, amendoeiras, sobreiros, e centenas de hectares de floresta em torno da aldeia, As chamas consumiram, anexos de habitações, vários
arrumos agrícolas e mataram muitos animais domésticos.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Semear batatas
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
São Miguel Arcanjo
São Miguel Arcanjo Defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demónio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Dia de Páscoa na minha Aldeia
Dia de Páscoa na minha Aldeia
Páscoa era eu uma criança
Na minha aldeia ouvia falar
Todas as mulheres na semana santa
Passavam os dias ao forno a cozer o folar
Esperávamos todo o ano por esse dia milagroso
Limpavam-se as casas arejavam-se as mantas de linho
Comiamos o folar recheado de presunto muito saboroso
Vestiamos as roupas mais bonitas para receber Deus divino
O som da campainha anunciava o aproximar da cruz
Em nossas casas entrava o santo padre e Jesus
Juntos rezávamos a oração
Beijávamos Jesus menino
Pedindo a sua benção
Assim era o dia de Páscoa na minha aldeia
Quando eu era pequenino
Para os mais velhos era uma festança
Os garotos viviam um dia de plena alegria
Quem me dera voltar aos tempos de criança
Para rejubilar de novo esse dia.
Eliziário Camelo
domingo, 30 de maio de 2010
As pinturas rupestres da Fonte Santa
Fonte Santa, Águas Termais e as Figuras Rupestres juntas, Porquê?
____Fonte Santa, porque será que lhe atribuíram esse nome?
Porque é que, naquele sitio se encontra aquela Fonte com aquelas Pias e junto a um conjunto de Figuras Rupestres, que estão a ser estudadas pela FLUP, Faculdade de Letras da Universidade do Porto orientados, esses estudos, por Maria de Jesus Sanches.
Esperemos pelos estudos, relatórios e eventuais conclusões. Pois já foram objecto de estudos, jornadas e talvez mestrados ou doutoramentos.
A Fonte Santa, espera que surja um ou mais mecenas que possam ajudar a estudar e a conservar as Fontes e as Figuras.
As pinturas rupestres da Fonte Santa ou Casal do Mouro, um abrigo rupestre, sobranceiro ao ribeiro da Ponte. O abrigo localiza-se perto das minas da Fonte Santa, actualmente abandonadas, onde se identificam dois "painéis" verticais em xisto, de superfície lisa, com pinturas monocromáticas, provavelmente datadas do II milénio a. C., a ocre. Um dos painéis, uma laje quadrilátera com de 60 cm de lado na parede lateral sul, representa duas figuras antropomórficas de tamanho desigual e uma mancha de forma indefinida. O segundo, na parede fundeira, é composto por uma figura antropomórfica aparentemente sobre um animal (talvez um centauro), por uma figura reticulada e por várias manchas de forma indefinida. Dada a potência significativa de enchimentos de terra e a dimensão do abrigo, há que considerar a possibilidade de este ter servido de habitat coetâneo das pinturas. Abrigo rupestre com pintura esquemática provavelmente arquitectura religiosa, pré-histórica. Conjuntamente com as estações de Pala Pinta (Alijó), Penas Róias (Mogadouro) e Cachão da Rapa (Carrazeda de Ansiães), constitui um dos mais importantes testemunhos de abrigos com pintura esquemática da região de Trás-os-Montes.
Um pouco mais a Sul, na Quinta dos Pastores foi encontrada uma necrópole medieval de sepulturas estruturadas com lajes. Os trabalhos nas minas destruíram diversas sepulturas do mesmo tipo.
Classificação: Imóvel de Interesse Público, Dec. n.º 31/83 de 9 de Maio.
FONTE SANTA (Lagoaça, Freixo-de-Espada-à-Cinta)
Abrigo com pinturas esquemáticas no vale da Ribeira de Mós.
Bibliografia: SANCHES, Maria de Jesus / SANTOS, Branca do Carmo, T. O., Levantamento Arqueológico do Concelho de Mirandela, in Portugália, nova série, v. 8 (1987), p. 17
Mensagem de: Joaquim Leal
Porque é que, naquele sitio se encontra aquela Fonte com aquelas Pias e junto a um conjunto de Figuras Rupestres, que estão a ser estudadas pela FLUP, Faculdade de Letras da Universidade do Porto orientados, esses estudos, por Maria de Jesus Sanches.
Esperemos pelos estudos, relatórios e eventuais conclusões. Pois já foram objecto de estudos, jornadas e talvez mestrados ou doutoramentos.
A Fonte Santa, espera que surja um ou mais mecenas que possam ajudar a estudar e a conservar as Fontes e as Figuras.
As pinturas rupestres da Fonte Santa ou Casal do Mouro, um abrigo rupestre, sobranceiro ao ribeiro da Ponte. O abrigo localiza-se perto das minas da Fonte Santa, actualmente abandonadas, onde se identificam dois "painéis" verticais em xisto, de superfície lisa, com pinturas monocromáticas, provavelmente datadas do II milénio a. C., a ocre. Um dos painéis, uma laje quadrilátera com de 60 cm de lado na parede lateral sul, representa duas figuras antropomórficas de tamanho desigual e uma mancha de forma indefinida. O segundo, na parede fundeira, é composto por uma figura antropomórfica aparentemente sobre um animal (talvez um centauro), por uma figura reticulada e por várias manchas de forma indefinida. Dada a potência significativa de enchimentos de terra e a dimensão do abrigo, há que considerar a possibilidade de este ter servido de habitat coetâneo das pinturas. Abrigo rupestre com pintura esquemática provavelmente arquitectura religiosa, pré-histórica. Conjuntamente com as estações de Pala Pinta (Alijó), Penas Róias (Mogadouro) e Cachão da Rapa (Carrazeda de Ansiães), constitui um dos mais importantes testemunhos de abrigos com pintura esquemática da região de Trás-os-Montes.
Um pouco mais a Sul, na Quinta dos Pastores foi encontrada uma necrópole medieval de sepulturas estruturadas com lajes. Os trabalhos nas minas destruíram diversas sepulturas do mesmo tipo.
Classificação: Imóvel de Interesse Público, Dec. n.º 31/83 de 9 de Maio.
FONTE SANTA (Lagoaça, Freixo-de-Espada-à-Cinta)
Abrigo com pinturas esquemáticas no vale da Ribeira de Mós.
Bibliografia: SANCHES, Maria de Jesus / SANTOS, Branca do Carmo, T. O., Levantamento Arqueológico do Concelho de Mirandela, in Portugália, nova série, v. 8 (1987), p. 17
Mensagem de: Joaquim Leal
sábado, 29 de maio de 2010
O estado actual da Fonte Santa
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Limpeza da Fonte Santa 2009
.
Mais fotos dos trabalhos de limpeza da Fonte Santa em 2009/09/15. As Fontes são lindíssimas é pena que continuem soterradas, depois deste inverno com tanta água já lá voltei no inicio de Maio e já estão novamente parcialmente soterradas. Digo as Fontes porque na pratica é a Fonte Santa com mais duas Pias e nestas também brota água. Estão ligadas umas às outras por pequenos sulcos cavados, isto é, picados na rocha.
domingo, 23 de maio de 2010
Limpeza da Fonte Santa
Temos que ter em conta que em 1998/1999 a Junta de Freguesia de Lagoaça fez um grande esforço para por à vista e limpar as Fontes. À que dar os parabéns ao então presidente da Junta Armando Fresco. No entanto dado que o local está completamente cheio de entulho das minas era de esperar que se voltava a entulhar. Houve trabalhos em Setembro2007 em 2008 e em 2009 que são as Fotos que vos envio. Portanto o que vos posso dizer é que nada melhor do que a união e mãos à obra e continuar a limpar o que for possível. Espero que as pessoas das Quintas ou de Lagoaça se possam entender e assima de tudo se juntar a esta pequena equipe e para o fim de Agosto ou inicio de Setembro à que por mãos A OBRA.
Mensagem enviada por Joaquim Leal ao Tombarinho
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Hino a Sº Miguel
HINO A Sº MIGUEL
(Quintas das Quebradas)
(refrão)
Ó Sº MIGUEL, ÉS O NOSSO PADROEIRO
QUE NAS QUEBRADAS, TENS O TEU ALTAR
E NESTA TERRA, MIL CORAÇÕES
QUE SÃO TEUS TRONOS, EM CADA LAR.
Ó Sº MIGUEL, VELA PELA JUVENTUDE
QUE DE JOELHOS, VIEMOS REZAR.
E TE PEDIMOS, QUE PARA O CÉU
NOS QUEIRAS GUIAR.
(refrão)
TERRA BENDITA E SANTIFICADA
QUE DEUS NOS DEU, PARA NOS SALVAR.
E A VOSSOS PÉS, NÓS VOS PEDIMOS
QUE PARA O CÉU, NOS QUEIRÁIS LEVAR.
(refrão)
SE O INIMÍGO, VIER TRIÇOEIRO
P'RA NOS ARRASTAR, À PERDIÇÃO.
Ó Sº MIGUEL NÃO NOS ESQUEÇAS
TRÁS-NOS DEPRESSA, A PTROTEÇÃO.
(Quintas das Quebradas)
(refrão)
Ó Sº MIGUEL, ÉS O NOSSO PADROEIRO
QUE NAS QUEBRADAS, TENS O TEU ALTAR
E NESTA TERRA, MIL CORAÇÕES
QUE SÃO TEUS TRONOS, EM CADA LAR.
Ó Sº MIGUEL, VELA PELA JUVENTUDE
QUE DE JOELHOS, VIEMOS REZAR.
E TE PEDIMOS, QUE PARA O CÉU
NOS QUEIRAS GUIAR.
(refrão)
TERRA BENDITA E SANTIFICADA
QUE DEUS NOS DEU, PARA NOS SALVAR.
E A VOSSOS PÉS, NÓS VOS PEDIMOS
QUE PARA O CÉU, NOS QUEIRÁIS LEVAR.
(refrão)
SE O INIMÍGO, VIER TRIÇOEIRO
P'RA NOS ARRASTAR, À PERDIÇÃO.
Ó Sº MIGUEL NÃO NOS ESQUEÇAS
TRÁS-NOS DEPRESSA, A PTROTEÇÃO.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Na ponte da Ribeira
domingo, 4 de abril de 2010
Um ramo de oliveira
Dois seres com raízes bem firmes e profundas, na terra que os viu nascer.
Nas condições certas a oliveira é praticamente imortal. Nas secas mais agrestes o pior que pode acontecer é deixar de dar fruto durante uma temporada ou outra, tem a ver com a sua tremenda resistência e capacidade de regeneração.
Noé, sua mulher e seus filhos, andaram à deriva durante 40 dias sobre as águas, esperando o sinal que indica-se que chegou a hora de descer a terra. O sinal chegou finalmente, no bico de uma pomba. Um ramo de oliveira é a prova de que a terra está de novo habitável. Numa só passagem vemos toda a simbologia atribuída à oliveira ao longo dos milénios. Regeneração e esperança, paz e perdão, fertilidade e vida. O Deus que perdoou os homens e lhes quer dar uma segunda oportunidade fá-lo saber através de um simples ramo de oliveira, entregue na boca de uma pomba.
Noé, sua mulher e seus filhos, andaram à deriva durante 40 dias sobre as águas, esperando o sinal que indica-se que chegou a hora de descer a terra. O sinal chegou finalmente, no bico de uma pomba. Um ramo de oliveira é a prova de que a terra está de novo habitável. Numa só passagem vemos toda a simbologia atribuída à oliveira ao longo dos milénios. Regeneração e esperança, paz e perdão, fertilidade e vida. O Deus que perdoou os homens e lhes quer dar uma segunda oportunidade fá-lo saber através de um simples ramo de oliveira, entregue na boca de uma pomba.
“Os teus filhos serão como rebentos de oliveira ao redor da tua mesa” (Salmo 128, 3)
sábado, 3 de abril de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Fonte Santa
Para uma visita à Fonte Santa veja o vídeo realizado pelo Bruno Lopes,
um amigo das Quintas.
AQUI
Mogadouro Terra Gente: A Fonte Santa
um amigo das Quintas.
AQUI
Mogadouro Terra Gente: A Fonte Santa
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Natal nas Quintas das Quebradas
Natal nas Quintas das Quebradas
Nasci numa pequenina aldeia
De Trás-os- Montes
Longe de modernos horizontes
Onde não havia água canalizada
Dentro das casas
Nem electricidade nas ruas
Não havia carros nem estrada
Iluminavamo-nos à luz da candeia
Meus pais eram pobres
Á noite em volta da lareira
Eu e os meus irmãos comíamos a ceia
Todos do mesmo prato
Ás vezes para dois só havia um garfo
Era eu pequeno quando chegava o mês Dezembro
Logo se falava no Natal
Eu e os meus irmãos
Já sabíamos o que íamos ter no sapatinho
Pois o Natal para nós era pobrezinho
Pai Natal nunca tinhamos ouvido falar
Para nós no Natal era o Menino Jesus
Que nos punha uma laranja e dois rebuçados
No sapatinho.
Eram essas as nossas prendas
De Natal quando eu era pequenino
Davamos pulos de alegria
Muito triste fiquei quando anos mais tarde
Com os meus irmãos espreitei
Descobri que era a minha Mãe que o fazia
Pondo fim á minha fantasia.
Eliziário Camelo
Nasci numa pequenina aldeia
De Trás-os- Montes
Longe de modernos horizontes
Onde não havia água canalizada
Dentro das casas
Nem electricidade nas ruas
Não havia carros nem estrada
Iluminavamo-nos à luz da candeia
Meus pais eram pobres
Á noite em volta da lareira
Eu e os meus irmãos comíamos a ceia
Todos do mesmo prato
Ás vezes para dois só havia um garfo
Era eu pequeno quando chegava o mês Dezembro
Logo se falava no Natal
Eu e os meus irmãos
Já sabíamos o que íamos ter no sapatinho
Pois o Natal para nós era pobrezinho
Pai Natal nunca tinhamos ouvido falar
Para nós no Natal era o Menino Jesus
Que nos punha uma laranja e dois rebuçados
No sapatinho.
Eram essas as nossas prendas
De Natal quando eu era pequenino
Davamos pulos de alegria
Muito triste fiquei quando anos mais tarde
Com os meus irmãos espreitei
Descobri que era a minha Mãe que o fazia
Pondo fim á minha fantasia.
Eliziário Camelo
terça-feira, 3 de novembro de 2009
"Foi o Lobo"
Ataque mata 25 ovelhas nas Quintas das Quebradas
Vinte e cinco ovelhas já morreram feridas por ataques de lobo nas Quintas das Quebradas, em Mogadouro.
A pastora responsável pelo rebanho não duvida que tenham sido ataques de lobos, pois não há cães vadios por aquelas paragens e receia que mais ovelhas venham a morrer.
"Atacaram e foi em força", é desta forma que Glória Barroco, uma pastora das Quintas das Quebradas, Mogadouro, descreve a investida violenta sobre o seu rebanho.
Até ao momento já morreram 25 ovelhas e a contenda pode não ficar por aqui.
"Tenho andado a gastar dinheiro em injecções para tratar das outras que estão feridas", diz a pastora, temendo que mais ovinos venham a morrer.
Outra das preocupações é o que o estábulo fica a cerca de 500 metros do perímetro da aldeia. Mas Glória Barroco não tem dúvidas quanto ao autor do ataque. "Foi o lobo", remata, acrescentando que por ali "não há cães vadios".
Quanto ao prejuízo, "é muito grande porque estavam todas prenhas", lamenta a pastora. "Uma estava a acabar de morrer e ainda teve o borreguito", conta.
Apesar do ataque ter já sido na passada segunda-feira, a pastora teme que mais animais venham a morrer.
domingo, 20 de setembro de 2009
O TOMBARINHO
Olá amigos das Quintas!
Faz um ano que "O TOMBARINHO" foi criado para divulgar e dar a conhecer as Quintas das Quebradas, ainda vai pequeno, mas a minha disponibilidade é muito pouca apesar da grande vontade em fazê-lo crescer e dar a conhecer. Por isso apelo a todos, principalmente aos jovens, que procurem junto dos pais, avós, familiares e amigos tudo aquilo que possa ser interessante para "O TOMBARINHO", fotos, historias e factos passados(são tantas as que conhecemos ou ouvimos contar, algumas até anedota), partilhar o saber dos nossos pais e avós e principalmente o que vai acontecendo ao longo do ano e possa contribuir para o nosso enriquecimento cultural.
Agradeço desde já o vosso interesse e colaboração para dar mais cor Ó TOMBARINHO.
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