quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A minha aldeia

A minha aldeia

Pequena aldeia de Trás-os-Montes
Do concelho de Mogadouro
Longe de modernos horizontes
Perto das margens do Rio Douro

Aldeia que me viu nascer
E começar a caminhar
Onde dava gosto viver
E nos riachos me banhar

Tanta saudade eu sinto
De lá andar a brincar
Ás vezes levava com o cinto
Se não ouvia o meu pai chamar

A minha Quinta-das-Quebradas
Aldeia por mim muito amada
Na escola levava reguadas
Quando não sabia a tabuada

Quinta de baixo e Quinta de cima
Um ribeiro as dividia ao meio
Os homens trabalhavam na mina
As mulheres ceifavam o centeio

Bela e pequena aldeia do norte
De onde saí com tenrra idade
Para ir à procura da sorte
Trabalhar na grande cidade

Em Trás-os-Montes ficam no nordeste
As minhas Quintas-das-Quebradas
Obrigado por tudo o que me deste
Pelo S. Miguel estão bem guardadas

Todos os filhos das Quintas
Têm veia de poetas e escritores
Às vezes estão-se nas tintas
Para aqueles que são doutores

camelodasquintas 26/05/2004
Eliziário Camelo

1 comentário:

  1. olá Edgar! obrigado em todos os quinteiros
    por esta homenagem ás nossas quintas das quebradas.
    um abraço de corpo inteiro
    deste amigo quinteiro.

    camelodasquintas.

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